A produção de seda na Via Rural: interatividade e aprendizado

Projeto é fruto de uma parceria entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a empresa BRATAC e a Associação Brasileira de Seda (ABRASEDA).

Para quem visita a ExpoLondrina, passar pelas unidades de produção de seda já é tradição. Há vários anos na Via Rural, o espaço "Seda Brasil, o fio que transforma" é uma ótima opção para passear,  aprender e também levar as crianças. O projeto é fruto de uma parceria entre a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a empresa BRATAC e a Associação Brasileira de Seda (ABRASEDA).

Sob a responsabilidade da diretora de inovação da ABRASEDA e professora da UEL, Cristianne Cordeiro Nascimento, o espaço é dividido em duas unidades: Campo (4) e Indústria (13). A unidade Campo trata desde a genética do bicho da seda, seu ciclo de vida até a produção dos casulos pela lagarta. Neste espaço, o visitante tem a oportunidade de acompanhar de perto o desenvolvimento natural da matéria-prima que, depois de processada, se transformará no tecido da seda. 

Já a unidade Indústria exibe as opções de uso para a seda, como para a fiação e até para a alimentação. Também são apresentadas opções alternativas de pigmentação para a seda que não degradam o meio ambiente. Aqui, o visitante pode ter a experiência de manusear um tear com fios de seda.

Unidade Indústria exibe as opções de uso para a seda

Cristianne lembra da importância do Paraná na produção de seda, representando 85% da produção nacional, com destaque, inclusive, para a exportação. A produção de seda é completamente limpa e sustentável e dá origem a um tecido resistente, macio e de alta qualidade.

Ao todo, são 12 áreas de pesquisa participantes que englobam todas as fases do ciclo de produção de seda, como Química, Zootecnia, Agronomia e Design Gráfico, mostra da integração de conhecimentos desta cadeia produtiva que está à disposição do visitante da ExpoLondrina. 


A unidade Campo trata desde a genética do bicho da seda, seu ciclo de vida até a produção dos casulos pela lagarta


André Ludwig, estagiário de Jornalismo, com supervisão do professor Reinaldo Zanardi.